O bom professor faz qualquer aluno aprender...
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
O brincar na Educação Infantil.
O brincar na Educação
Infantil
Tânia Ramos Fortuna
Tânia Ramos Fortuna
Brincar e aprender
Em recente pesquisa sobre as relações entre jogo e educação
segundo o pensamento dos educadores (Fortuna e Bittencourt, 2003), constatamos
que proporcionar aprendizagem é o mais freqüente motivo pelo qual o jogo é
considerado importante para a educação, em uma amostra onde preponderam
educadores de ensino fundamental.
Os educadores infantis, por seu turno, são mais resistentes a
assimilar o jogo à aprendizagem, ainda que reconheçam sua importância para o
desenvolvimento infantil. Uma hipótese para entender esta posição, já
apresentada em outro trabalho (Fortuna, 2000), é que, por muito tempo, a
definição de sua identidade profissional baseou-se na oposição brincar versus
estudar: a "escolinha" e a creche são lugares de brincar, enquanto a
escola (as demais séries do ensino) é lugar de estudar. Outra hipótese é que a
disposição de “deixar brincar” é seu modo de insurgir-se contra as práticas
educativas que submetem o tempo passado na escola infantil ao pragmatismo e ao
utilitarismo da Economia escolar. No entanto, quando admitem que brincar é
aprender, não é no sentido amplo, em plena conexão com o próprio
desenvolvimento, e sim como resultado do ensino dirigido, onde tudo acontece,
menos o brincar – exatamente como procedem os professores do ensino
fundamental, tentando instrumentalizar aquilo que é indomável, espontâneo,
imponderável.
Esta separação é deletéria tanto para a educação infantil quanto
para o ensino fundamental, pois em ambos os casos a fecundidade da presença do
jogo na educação acha-se ameaçada, já que é reduzida ora à reedificação do
brincar, influenciada pela visão romântica da infância (Brougére, 1998), sob o
argumento de que não intervir é preservar sua genuinidade, ora à subordinação
extrema aos conteúdos curriculares, quando praticamente não há espaço para a
brincadeira propriamente dita.
No caso da educação infantil, qual é, então, o melhor lugar que
a brincadeira pode ocupar? Nem tão "largada" que dispense o educador,
dando margem a práticas educativas espontaniedade que sacralizam o ato de
brincar, nem tão dirigida que deixe de ser brincadeira (Ramos, 2002). Como se
faz isso? Qual é o papel do educador em relação ao brincar na educação
infantil?
Brincar é uma atividade paradoxal: livre, imprevisível e
espontânea, mas, ao mesmo tempo, regulamentada; meio de superação da infância,
assim como modo de constituição da infância; maneira de apropriação do mundo de
forma ativa e direta, mas, também, através da representação, ou seja, da
fantasia e da linguagem (Wajskop, 1995). Brincando, o indivíduo age como se
fosse outra coisa e estivesse em outro tempo e lugar, embora, para que a
atividade seja considerada brincadeira e não alucinação, ele deve estar
absolutamente conectado com a realidade. Provavelmente Ajuriaguerra e Marcelli
(apud Fortuna, 2000) consideraram tudo isto para dizer que é um paradoxo querer
definir o brincar com demasiado rigor.
Diante destes paradoxos não é de surpreender que não seja
possível afirmar categoricamente para que serve a brincadeira. Entretanto, os
custos desta atividade são tão elevados para as espécies que brincam,
envolvendo gasto de tempo, energia e exposição a riscos, que o retorno, em
termos de benefícios, deve ser considerável (Yamamoto e Carvalho, 2002).
Para quem brinca, contudo, a pergunta ‘brincar pra quê?’ é vã,
pois se brinca por brincar, porque brincar é uma forma de viver. Como recordam
Yamamoto e Carvalho (op. cit.), o indivíduo que brinca não o faz porque isto o
torna mais competente, seja no ambiente imediato, seja no futuro. A motivação
para brincar é intrínseca à própria atividade.
Mesmo sem intenção de aprender, quem brinca aprende, até porque
se aprende a brincar. Como construção social, a brincadeira é atravessada pela
aprendizagem, pois os brinquedos e o ato de brincar, a um só tempo, contam a
história da humanidade e dela participam, diretamente, sendo aprendidos, e não
uma disposição inata do Homem. Esta aprendizagem é mais freqüente com os pares
do que dependente de um ensino diretamente transgeracional (Carvalho e outros,
2003, p. 21). Uma das explicações para isto remonta, possivelmente, ao
surgimento do sentimento de infância a partir da modernidade, quando as
crianças foram especialmente estimuladas a conviver entre si, na escola, e não
mais com os adultos, no trabalho.
Por que, então, é tão difícil para os educadores infantis
incluírem-na na escola infantil, sem incorrer na dedetização ou no abandono do brincar?
Apesar deste problema não ser exclusivo da educação infantil, adquire uma original configuração em razão da pendularão histórica entre o ensino dirigido na escola infantil e a proposição de “só brincar” (Brougére, 1998). A associação do jogo à aprendizagem traz consigo o problema do direcionamento da brincadeira, em termos de intencionalidade e produtividade. Brougére (2002) sugere a noção de educação informal para pensar a relação entre jogo e educação sobre novas bases, ainda que admita que a oposição formal versus informal seja muito simplista. O autor explica a formalização como processo em que a intenção educativa pode tornar-se mais consciente ou mais explícita em certas situações até constituir o objetivo principal de uma interação. É deste modo que Brougére chega à afirmação de que o jogo não é naturalmente educativo, mas se torna educativo pelo processo de formalização educativa. Todavia, adverte: “o jogo pode possibilitar o encontro de aprendizagens. É uma situação comportando forte potencial simbólico que pode ser fator de aprendizagem, mas de maneira inteiramente aleatória, dificilmente previsível” (id., p.10).
Apesar deste problema não ser exclusivo da educação infantil, adquire uma original configuração em razão da pendularão histórica entre o ensino dirigido na escola infantil e a proposição de “só brincar” (Brougére, 1998). A associação do jogo à aprendizagem traz consigo o problema do direcionamento da brincadeira, em termos de intencionalidade e produtividade. Brougére (2002) sugere a noção de educação informal para pensar a relação entre jogo e educação sobre novas bases, ainda que admita que a oposição formal versus informal seja muito simplista. O autor explica a formalização como processo em que a intenção educativa pode tornar-se mais consciente ou mais explícita em certas situações até constituir o objetivo principal de uma interação. É deste modo que Brougére chega à afirmação de que o jogo não é naturalmente educativo, mas se torna educativo pelo processo de formalização educativa. Todavia, adverte: “o jogo pode possibilitar o encontro de aprendizagens. É uma situação comportando forte potencial simbólico que pode ser fator de aprendizagem, mas de maneira inteiramente aleatória, dificilmente previsível” (id., p.10).
A afetividade na relação professor-aluno
A afetividade na relação professor-aluno,
apesar de, muitas vezes, passar despercebida por algumas pessoas, é de suma
importância. Muitas crianças são rejeitadas pela família e também pela
sociedade, crescem com esse sentimento de exclusão e nessa trajetória podem
fazer escolhas boas ou ruins.
A criança nasce com um corpo fisiológico
humano, porém são as condições do meio em que ela vai se desenvolver que a
humanizará, portanto, a responsabilidade de conduzir a criança para um bom ou
mau caminho será das pessoas que estarão ligadas a ela, nos primeiros meses a
família e logo depois a escola entra em ação, fazendo parte dessa caminhada,
através dos seus profissionais juntamente com os pais.
A fase de desenvolvimento da criança na escola
é muito importante, será onde ela aprenderá a se socializar, conviver com
outras pessoas, aprender quais são seus direitos e que deveres têm para uma boa
convivência em sociedade.
As pessoas criticam os vândalos e delinqüentes,
no entanto não param muito para refletir, fazer as seguintes perguntas: Essas
pessoas já nasceram assim? Ou se tornaram assim? Não se pode generalizar, mas
muitas pessoas se desvirtuam devido à maneira como são tratadas. Se tiver uma
família carinhosa e for criada com respeito dificilmente seguirá um mau
caminho, mas se no decorrer de seu desenvolvimento só encontrar críticas, maus
tratos, rejeição, essa
criança tratará as pessoas da mesma forma como foi tratada, a conduta e a
formação de uma criança refletirão no seu futuro, na maneira de agir e pensar.
As pessoas são movidas pelo carinho,
compreensão e valorização, por isso temos que parar e refletir como estamos
tratando nossas crianças e lembrar da teoria de que para cada ação existe uma
reação.
É diante dessa reflexão que se percebe que
trazer uma criança ao mundo requer muita responsabilidade, assim vemos também a
importância de escolha da profissão de educador, muitas vezes a criança é fruto
de abusos e maus tratos por parte dos responsáveis. Contudo nós educadores
podemos colocar em prática o afeto diante de situações como essas, tentando
preencher a rejeição que essas crianças trazem consigo do âmbito familiar.
Assim devemos exercer nossa profissão com amor, respeito, fazendo a diferença e
preparando os cidadãos do futuro.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
RISCOS JURÍDICOS - TEXTO SOBRE INTERNET COM EDUCAÇÃO
TEXTO
SOBRE INTERNET COM EDUCAÇÃO – RISCOS JURÍDICOS
O
texto vem nos alerta como devemos tomar alguns cuidados com utilização da
internet através das redes sociais, o que devemos posta ou até mesmo comentar
ou compartilhar algum de outras pessoas, para que não venhamos nos prejudica
futuramente em nossas vidas sociais.
De
forma que também nós como pais de crianças e adolescente devemos esta atenta na
utilização das redes sociais na internet pelos nos filhos, devermos fica atento
para tudo que eles fazem na utilização da internet tanto em casa quanto nos
seus celulares. Autora Cristina Sleiman
vem colocar que:
Pelo
art. 22 da ECA, que complementa as obrigações elencadas no Código Civil, aos
pais, incumbem o dever não apenas de sustento, mas também de guarda e
educação de seus filhos. Portanto, não apenas moralmente, mas também
juridicamente, os pais têm o dever de zelar pela segurança do filho e muitas
vezes isso envolve disciplina e monitoramento. Não há invasão de privacidade
entre pai/mãe e filho, mas sim um cuidado necessário. Isto não quer dizer que
os pais tenham que ler linha por linha do que seu filho escreve em uma
mensagem, mas deve sim, procurar saber com quem ele está conversando, ou que
tipos de fotos ele está passando para seus amigos. Além disso, os pais têm
também o dever de orientar e cuidar da educação dos filhos e prepará-los para a
vida.
Tanto
nós como mães e pais temos a obrigação de orientar e de alertar nossos filhos
ao perigo que eles correr nas redes sociais e devemos cuidar cada vez mais das
nossas crianças e adolescentes, tanto na educação familiar e escolar, pois faz
parte também das escolas e dos professores trabalharem na orientação da
utilização das redes sociais dentro das escolas através da disciplina de
informática, faz com que eles venham a pensar no que eles estão posta na
internet o tempo todo e ate mesmo podando sua vida em perigo o tempo todo. Para
a autora:
A
responsabilidade do professor vai além da sala de aula, deixando de lado a
questão do compromisso com seus alunos, que espero ser inerente a cada um no
momento de sua escolha profissional, temos a questão de responsabilidade por
nossos atos, seja por ação ou omissão. Portanto, saber que alguma coisa está
acontecendo e não tomar providência nenhuma, pode ser perigoso.
Para
que haja uma orientação e um cuidado maior a escola dever de trabalha em
conjunto com os pais, a comunidade, os professores em busca de um método para
utilizar na prevenção e na utilização das crianças, dos adolescentes, dos
jovens e até mesmo dos pais na hora que forem fazer a utilização da internet em
casa ou em outros locais.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Texto sobre as INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: A EDUCAÇÃO SOB A ÓTICA DA DIVERSIDADE
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: A EDUCAÇÃO SOB A
ÓTICA DA DIVERSIDADE
Na abertura do projeto interdisciplinar tivemos como
palestrante o Prof. MSc. Luis Sergio Castro de Almeida da universidade federal
da amazonas, que abordou o tema sobre as idéias de Howard Gardner e Humberto Maturana
no pós-construtivismo uma possível e futura educação na região amazônica.
Deforma que é vem conceitua as inteligências
múltiplas Howard Gardner, onde ele define a inteligência como: A capacidade
de resolver problemas ou criar produtos que sejam
valorizados em um ou mais culturas. Na definição de
inteligência como uma capacidade. Ele não nega o componente
genético. Todo mundo nasce com um potencial demarcado pela genética. Estes
potenciais serão desenvolvidos de uma maneira ou outra, dependendo
do ambiente, as nossas experiências, educação, etc. Até agora temos
assumido que o conhecimento humano era unitário e que era
possível descrever adequadamente as pessoas como tendo uma
inteligência única e mensurável. Bem, a verdade é que realmente
temos pelo menos nove diferentes inteligências.
Ele vem colocar de forma bem clara e evidente as
inteligências que todos nós temos dentro da gente como:
A inteligência Visual-Espacial é a capacidade
que se tem de formar um modelo mental do mundo espacial e poder
operacionalizá-lo usando esse modelo.
A inteligência naturalista se refere à habilidade
humana de reconhecer objetos na natureza.
A
inteligência lógica-matemática corresponda ao modo de
pensar logicamente do hemisfério e com o que a cultura
ocidental sempre foi considerada a única inteligência.
Use o seu raciocínio lógico para entender causa e efeito conexões, relações e ideias.
Ela permite que o aluno pense criticamente, faça cálculos complexos, raciocine cientificamente estabeleça relações entre vários aspectos e imagens abstratas e operar com imagens mentais.
Use o seu raciocínio lógico para entender causa e efeito conexões, relações e ideias.
Ela permite que o aluno pense criticamente, faça cálculos complexos, raciocine cientificamente estabeleça relações entre vários aspectos e imagens abstratas e operar com imagens mentais.
A inteligência corporal – sinestésica é
a capacidade de usar o corpo para as
atividades ou resolver problemas, usar o corpo e a mente na execução de
habilidades motoras, tarefas físicas e manipulação de objetos.
A inteligência lingüística é a capacidade de usar a linguagem oral e
escrita para informar, comunicar, persuadir, entreter
e aprender novas habilidades.
A inteligência intrapessoal é Capacidade de
fazer autoconhecimento e as aspirações, objetivos, emoções,
pensamentos, idéias, preferências, crenças, pontos fortes e fracos de
si próprios.
A inteligência interpessoal capacidade de
captar os sentimentos e necessidades dos outros, relações conhecidas,
exercitar habilidades de liderança cooperativamente a funcionar
eficazmente, reconhecer e fazer intenções entre as pessoas, comunicar
verbalmente e não verbalmente.
A inteligência musical é a capacidade de
compreender ou se comunicar emoções e idéias através da
composição da música e de sua execução.
A inteligência existencialista ele ainda
esta em discussão...
Ela também explicou um pouco sobre os espectros das
inteligências:
É com essas
estruturas que o ser humano parte para a busca da compreensão deste mundo que
se apresenta para ele de maneira tão complexa e variada, e sob esses aspectos o
homem procurando construir sua identidade, desenvolve internamente, um universo
imaginativo próprio da espécie humana.
A compreensão desse universo imaginativo é de vital
importância para o processo de aprendizagem.
Aprendemos
muito com a palestra do professor sobre teoria das inteligências múltiplas
apresentadas por ele através de uma compreensão mais ampla dos seres
humanos e as diferentes formas que ele tem de aprender, e
expressar suas habilidades intelectuais e sociais.
“Apesar de essas inteligências serem
independentes entre si, raramente uma delas funciona de forma isolada”.
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