PERSPECTIVAS DA GESTÃO ESCOLAR E
IMPLICAÇÕES QUANTO À FORMAÇÃO DE SEUS GESTORES.
O texto aborda as questões fundamentais dos novos desafios da gestão
escolar, através das novas demandas que as escolas enfrentam dentro do contexto
de uma sociedade que se democratizar e se transformar, de modo que a pratica
seja um livro aberto de experiências consistentes na construção do conhecimento
e da aprendizagem dada na sua centralidade para o desenvolvimento de uma
educação de qualidade.
No qual se evidencia a autonomia escolar através da participação e
decisões coletivas que são peças fundamentais para que realmente à autonomia se
faça presente na gestão escolar, na qual venha se caracterizar por uma força de
atuação consistente, de modo que os membros da escola reconheçam e assumam esse
poder de exercer, de compreender e de agir em torno das questões que lhe dizem
respeito à descentralização, a democratização da gestão escolar e a construção
da autonomia da escola e a formação de gestores escolares.
A mudança mais significativa que se pode registrar e a do modo como vemos
a realidade e de como dela participamos, estabelecendo sua construção na
sociedade, onde o desenvolvimento da consciência de que o autoritarismo, a
centralização, a fragmentação, o conservadorismo e a ótica do dividir para
conquistar, à estagnação social e ao fracasso de suas instituições.
Esse paradigma é marcado por uma forte tendência à adoção de concepções e
práticas interativas, participativas e democráticas, caracterizadas por
movimentos dinâmicos e globais, estabelecendo alianças, redes e parcerias, na
busca de soluções de problemas e alargamento de horizontes.
Hoje a escola é vista como
o centro das atenções da sociedade, em busca de dos grandes estratégias para o
desenvolvimento da qualidade de vida das pessoas, através dos impactos que
acontece na escola, onde o enfoque é a bombardeada por demandas sociais das
mais diversas ordens, no qual se observa,
também, o interesse de grupos e organizações, no sentido de colaborarem com a
escola, constituindo-se essa área, um campo fértil para a realização de
parcerias em prol da educação, para o desenvolvimento da sociedade, e, por
conseguinte, um grande desafio para os gestores escolares, por exigirem deles
novas atenções, conhecimentos e habilidades de modo que sejam capazes de
enfrentar criativamente, com empreendedorismo e espírito crítico, os problemas
cada vez mais complexos da sociedade, no contexto escolar, onde exige esforços
redobrados e maior organização do trabalho educacional, não basta ao
estabelecimento de ensino apenas preparar o aluno para níveis mais elevados de escolaridade,
uma vez que o que ele precisa é de aprender para compreender a vida, a si mesmo
e a sociedade, como condições para ações competentes na prática da cidadania. E
o ambiente escolar como um todo deve oferecer-lhe esta experiência.
Devem
ocorre nos estabelecimentos de ensino são os bons resultados de aprendizagem
pelos seus alunos e os bons usos de seus recursos através da realização do
processo, tanto com as parcerias já existentes no contexto nacional entre
organizações não-governamentais e empresas, com a escola, assim como o bom
funcionamento de Associações de Pais e Mestres.
Todo
esse movimento, alterando o sentido e concepção de educação, de escola e da
relação escola/sociedade, tem envolvido um esforço especial de gestão, isto é,
de organização da escola, assim como de articulação de seu talento, competência
e energia humana, de recursos e processos, com vistas à promoção de
experiências de formação de seus alunos, capazes de transformá-los em cidadãos
participativos da sociedade.
No qual
o de diretor tutelado dos órgãos centrais, sem voz própria, em seu
estabelecimento do ensino, para determinar os seus destinos e, em conseqüência, responsabilizado os resultados de suas ações e respectivos resultados. Seu
papel era o de guardião e gerente de operações estabelecidas em órgãos
centrais. Seu trabalho constituía se, sobretudo, repassar informações,
controlar, supervisionar, “dirigir” o fazer escolar, de acordo com as normas
propostas pelo sistema de ensino ou pela mantenedora.
Cabe a
responsabilidade maior do dirigente é a obtenção e a garantia de recursos
necessários para o bom funcionamento da unidade, sendo a precariedade de
recursos considerada como o maior impedimento à realização do seu trabalho.
Os
sistemas educacionais, como um todo, e os estabelecimentos de ensino, como
unidades sociais especiais, são organismos vivos e dinâmicos, fazendo parte de
um contexto socioeconômico-cultural marcado não só pela pluralidade, como pela
controvérsia que vêm, também, a se manifestar na escola; portanto, com tais
características devem ser também as escolas entendidas. Ao serem vistas como
organizações vivas, caracterizadas por uma rede de relações entre todos os
elementos que nelas atuam ou interferem direta ou indiretamente, a sua direção
demanda um novo enfoque de organização e é a esta necessidade que a gestão
escolar procura responder. Ela abrange, portanto, a dinâmica das interações, em
decorrência do que o trabalho, como prática social, passa a ser o enfoque
orientador da ação de gestão realizada na organização de ensino.
oi minha cara, seu texto é bastante pertinente e, serve-nos como norteadores de momentos para reflexão a cerca de quem ousa trabalhar com a gestão escolar.uma vez ou outra falamos que ensinar é algo bastante difícil não é para quem quer, mas sim para quem sabe, contudo, entendemos que bem mas complexo do que ensinar é coordenar e/ou direcionar uma instituição, penso que não seja simples, requer muita responsabilidade tanto de quem coordena como de quem é coordenado, enfim gerenciar uma instituição de modo que se tenha um resultado positivo, faz-se necessário que seja realizado um trabalho em conjunto,coordenadores, professores, pais, alunos, comunidade,etc, pois só assim todos envolvidos fazendo sua parte se terá um resultado positivo tanto na gestão como no ensino!!!!!!11
ResponderExcluirOlá querida seu texto é muito bom para nos refletir a respeito da gestão escolar. Nos dias de hoje, frente a tantas transformações científicas,
ResponderExcluirtecnológicas, sociais, éticas, políticas do mundo, a gestão democrática da
educação deve ter como foco principal a formação para a cidadania, a
humanização das pessoas.
A importância dos professores neste novo tempo, os quais devem ser vistos como um elo entre o aprendiz e o conhecimento.Os gestores, os professores e todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem tem um papel crucial como agentes de mudanças neste século XXI.
ResponderExcluirAo falarmos de educação, devemos lembrar intensamente dos professore e não apenas das escolas, das politicas, recursos, currículos, metodologia O processo formativo, na sua complexidade, precisa de condições históricas, humanas, estruturais e sociais para efetivar-se, além das técnicas e de conteúdos.
Para que possam ser efetivados os espaços formadores e emancipa dores mencionados, é preciso que seja dada autonomia à escola e aos educadores que nela atuam, e que investimentos sejam feitos para beneficiá-los favorecendo o seu processo de formação.
A gestão educacional deve trabalhar para conseguir que escola funcione bem e para que ofereça um currículo de maior qualidade